terça-feira, 14 de maio de 2013

Resenha: Coleção o Diário da Princesa - PARTE II (FINAL)

Partindo das ideias e opiniões expressas na PARTE I desta resenha, a PARTE II tem como objetivo deixar  mais claro as informações ditas anteriormente e acrescentar novos elementos a analise. Assim, deixando de falar tão sério, vamos ao que interessa.
  
 

Como já é de conhecimento de vocês, eu já li toda coleção e um fato interessante que eu achei ao termino da leitura foi que: a coleção vai perdendo a graça nos livros do meio, uma vez que ela vai perdendo a empolgação. E um exemplo claro dessa queda de expectativa são os volumes 5 e 6 da coleção, onde a impressão que EU tive foi que a autora Meg Cabot e/ou a editora a partir do sucesso dos primeiros livros resolveu prolonga-la, uma vez que estes dois livros manteve mais o público “enrolado” do que entretido, pois os mesmos contribuíram muito pouco para a coleção e sendo mais crítica: estes livros poderiam até mesmo ter sido apenas um livro.

Assim, estes dois livros, o 5 e 6, são uma boa distração, mas não são empolgantes como os outros, uma vez que o livro 5, por exemplo, focou-se apenas em uma preocupação exacerbada da protagonista em convencer o Michael a ir ao Baile de formatura. No entanto, essa frustação pode ser considerada normal em coleções que possuem muitos livros. Todavia, a coleção em questão não perde seu brilho, já que ela consegue atingir o seu objetivo que é ser um diário, e porque o/a leitor/a não consegue mais parar de ler quando chegar aos últimos três livros da coleção.

Tal fissuração nos últimos livros da coleção deve-se ao rumo inesperado que a estória toma e partir deste ponto o leitor já fica ansioso para saber cada passo da protagonista e ao mesmo tempo surpreso com a reviravolta de toda a narrativa. É nesta fase também, que o/a leitor/a tem vontade de matar a protagonista e comigo não foi diferente: EU fiquei com mais vontade de matar Mia.

Assim, com esta perspectiva de grandes reviravoltas, vocês viram ou verão o amadurecimento da protagonista ficar mais evidente no último livro, no qual Mia resolve os problemas como uma verdadeira “princesa”. Todavia, também é notável que a mesma, mantém algumas características, e uma delas é o: “ser dramático”. Afinal, isto pode ter sido um meio de tornar a estória realística, além de ser uma forma de conservar a protagonista.

Por fim, o último livro que fecha a série me pareceu um livro muito pessoal, uma vez que a autora várias vezes se colocou como protagonista. E um exemplo evidente deste fato é quando a “Mia” faz um balanço de sua vida e agradece, mostra o que aprendeu e o que sente, além do quão realizada se encontra. Então, se esses trechos não for a própria Meg Cabot falando com o leitor é muito coincidência a coleção terminar deste modo.

CURIOSIDADES:


 F Cada livro têm em média uns 250 páginas;
 F O custo de cada livro sai em média de R$ 30,00;
 F A estória gerou dois filmes:
   «  Em 2001 à The Princess Diaries (O Diário da Princesa)
   «  Em 2004 à The Princess Diaries 2: Royal Engagement (O Diário da Princesa 2: O Casamento Real)
 F O último livro, a linha do tempo fala que Mia passou dois anos sem escrever em seu diário e isso decorre porque “a mesma” passou este tempo ocupada escrevendo um livro para seu trabalho de conclusão. Livro este intitulado como “Liberte meu coração” e que por ventura também foi publicado, uma vez que os fãs e leitores da coleção ficaram com expectativas de lê-lo e quando menos se espero o dito cujo já esta nas livrarias;
F Os livros foram publicados no Brasil pela editora Galera Record;
F É normal encontrar frases inacabadas, uma vez que é um diário e uma pessoal em sã consciência não vai ficar mostrando por ai aos que a interrompem;
F É normal também encontrar anotações  de sua rotina, tarefas do dia e exercícios escolares da protagonista, já que ela não distingue onde copiar na hora que esta pensando, estudando ou desabafando;
F A escrita do livro é muito dinâmica e realmente parece um diário, pois quando o/a leitor/a ler a obra nota-se a graça dos detalhes evidentes em cada trecho.

COMPARAÇÃO: Filme X Livro

Essas são algumas diferenças entre o filme e a coleção de Meg Cabot:


F No livro, o pai de Mia, Phillipe Rinaldi, não está morto;
F A ideia que temos no filme é que Clarisse Rinaldi é uma avó bondosa, mas no livro, é uma megera que só anda de roxo, tatuou as sobras nos olhos e depila as sobrancelhas e as desenha todos os dias cada vez mais alto e curvilíneo;
F O diário foi dado a Mia pela sua mãe, como uma forma de expressar seus sentimentos, e não como presente de aniversário do pai, como no filme é mostrado;
F Michael não trabalha numa borracharia, e não estuda com Mia, pois é um veterano. Ele era muito mais próximo de Mia, pois conversavam bastante e ele a ajudava em álgebra nas aulas de S&T;
F O namorado de Lilly se chama Boris Pelkowski e é violinista, não um mágico chamado Jeremiah, como no filme. E ele não tinha cabelos vermelhos, e sim loiros;
F Os nomes de Lana e Josh estão errados, é Weinberger e Richter, respectivamente, não Thomas e Bryant;
F Helen namora o professor de álgebra de Mia, Sr. Gianini. A dor de cabeça de Mia por um bom tempo, principalmente depois de a mesma, no livro, o ver de cueca;
F Paolo faz uma mudança radical em Mia, e lhe deixa com cabelos curtos, repicados e louros. E não longos e morenos como no filme;
F Fat Louie é laranja e não preto e branco, como o filme mostra;
F O guarda-costas de Mia se chama Lars não Joe;
F No filme, a única amiga de Mia é Lilly, mas no livro ela tem Shameeka, Tina Baba e Ling Su, no decorrer da estória;
F A festa em que Mia dá o primeiro beijo foi na escola e não na praia e nunca sonhou em levantar o pé durante o beijo;
F Mia tinha 14 anos quando descobriu ser herdeira do trono de Genóvia no livro;
F Como Mia só tinha 14 anos, e não podia dirigir, ela não tinha nenhum carro, então a cena em que bate num trem não existiu no livro;
F No livro, antes de Mia se apaixonar por Michael, ela namora o Kenny, sua dupla durante as aulas de Biologia;
F No livro Mia mora em Manhattan não em São Francisco;
F Ela anda de metro para ir à escola e não de patinete, como no filme;
F No livro, quando Mia briga com Lilly, ela passa um tempo com Tina, não com a Lana Weiberger;
F No livro, Mia ia ao baile da diversidade cultural com o Josh Richter, mas no filme, a cena nunca existiu;
F No livro, A Mia iria herdar um principado, mas no filme, ela era herdeira de um pequeno reino;
F Mia é vegetariana, no livro, e no filme ela come um salsichão;
F Mia mora em um apartamento e não em uma antiga instalação do corpo de bombeiros.

Assim, como pode-se observar embora filme e livro de pareçam muito por causa da estória, os fatos os colocam como antagônicos. E como tal devem ser apreciados de forma diferenciada.


AMARAL, R. C. O. do

2 comentários:

  1. E chega a etapa final... rsrsrs
    Ótima resenha querida.
    Adorei as curiosidades que você postou!
    Ansioso pela próxima resenha.... :D
    Beijo

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    1. Que bom que você gostou e a próxima resenha será da série que estou lendo atualmente e tenho algumas cartas nas mangas até lá.

      OBS.: Só espero que as próximas reportagens não sejam tão grandes quanto estas.

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